CET: Tem diferença no Custo Efetivo Total em contratos de empréstimo e financiamento?
Se você é um empresário, já deve ter se deparado com o termo Custo Efetivo Total – o famoso CET. Para alguns empreendedores, esse indicador causa arrepios, mas ele pode (e deve) ser um grande aliado.
O CET é fundamental para empresas que recorrem a operações de crédito. Afinal, é ele quem vai mostrar o custo total que a empresa vai ter com empréstimos e/ou financiamentos.
Neste texto, a Bumme se aprofunda um pouco mais no Custo Efetivo Total, além de mostrar se há diferenças no CET de operações de crédito.
Continue a leitura para saber mais sobre esse indicador!
O que é o Custo Efetivo Total?
O Custo Efetivo Total é um indicador que engloba todos os encargos e despesas envolvidos em uma transação financeira. Ou seja, não são apenas os juros de uma operação, mas todo o valor a ser desembolsado.
Todos os outros custos, como taxas administrativas, seguros, impostos, tarifas e quaisquer encargos que possam estar relacionados ao produto ou serviço financeiro em questão fazem parte do CET. Veja mais aqui.
Por meio do Custo Efetivo Total, o empresário consegue ter uma visão mais abrangente e precisa do verdadeiro custo de um empréstimo ou serviço financeiro, auxiliando na tomada de decisão.
A Resolução 3.517/2007 do Conselho Monetário Nacional, criada pelo Banco Central em 2007, definiu que toda instituição financeira deve informar o CET de um financiamento ou empréstimo.
Como fazer o cálculo do CET?
Outro detalhe sobre o CET, que tira o sono de muitos empresários, é como fazer o cálculo desses encargos para que seja possível identificar o Custo Efetivo Total.
A base de cálculo é: juros + taxas + encargos + tributos + seguros segundo orientações do Banco Central.
Ela pode ser uma conta meio espinhosa. Pensando nisso, a Bumme preparou um guia completo sobre como calcular esse indicador. Você pode conferir aqui.
Qual é a diferença entre CET e taxas de juros?
Vale destacar que o Custo Efetivo Total diz respeito a todos os encargos que fazem parte de um contrato de uma operação de crédito.
Já as taxas de juros são apenas um dos tributos que compõem a transação financeira. Por isso, inclusive, se um contrato tiver um juro mais baixo, ele não necessariamente corresponderá à operação mais barata. Isso porque os outros encargos podem encarecer o empréstimo ou financiamento.
Tem diferença no Custo Efetivo Total em contratos de empréstimo e financiamento?
Não! O CET é o mesmo indicador para todas as operações de crédito, incluindo empréstimo e financiamento. . O que pode diferir são os encargos que fazem parte da transação escolhida
Por que é tão importante estar atento ao CET?
Uma pesquisa da startup jurídica Jusfy mostrou que 40% dos contratos com bancos e empresas que fornecem crédito são abusivos. Ou seja, é fundamental analisar os contratos em detalhes para encontrar as taxas cobradas indevidamente.
Frente a esse cenário apresentado pela pesquisa do Jusfy, estar atento ao CET torna-se indispensável. Isso porque, por meio do indicador, o empresário consegue encontrar possíveis taxas abusivas.
A Bumme já fez uma lista com algumas das taxas que não deveriam ser cobradas. Confira aqui.
Mas, além disso, também é mediante o Custo Efetivo Total que as empresas conseguem ver quais contratos bancários valem mais a pena.
Como apontado, as taxas de juro não são suficientes para a escolha de um contrato, visto que os outros encargos podem encarecer as operações. É também essa uma das funções do CET, apontar qual o valor total que a empresa irá desembolsar com uma transação de crédito.
Acho que meu contrato tem taxas indevidas: o que fazer?
Se você acredita que está sendo vítima de cobranças indevidas em operações de crédito, faça a análise dos seus contratos com a Bumme!
Com mais de 20 anos de experiência no mercado, a Bumme tem o conhecimento necessário para analisar os contratos bancários, como empréstimos, e verificamos se há cobranças indevidas. Quando existem tais cobranças, abrimos um processo administrativo contestando o banco para que seja realizada a restituição do respectivo valor.
E fique tranquilo! Recorrer ao seu dinheiro não afeta a sua relação com o banco! Saiba mais sobre o tema aqui.
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